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segunda-feira, 13 de julho de 2015

O Jogo

Muitas vezes parece uma festa a fantasia, já que muitos jogadores costumam se vestir como seus personagens da mesma forma que um ator tem um figurino. por isso é comum também que exista mais de um mestre, que aqui pode ser chamado também de 'narrador', para ajudar o desenrolar da história. Uma diferença importante do live action é que não necessariamente existe uma aventura pré-determinada como no RPG de mesa comum.

Local

Devido à necessidade de se interpretar personagens, em geral, muito distintos do que se considera normal, tais como vampiros, magos, duendes e cavaleiros medievais, em geral se escolhem locais mais reservados e a uma distância considerável de pessoas que possam não compreender o que está acontecendo. Além disto, é comum que haja muitos participantes em uma só sessão de jogo (sendo esta outra grande vantagem do live action sobre o RPG de mesa). Esses eventos são praticamente como festas a fantasia (e até certo ponto não deixam de ser), podendo chegar até a 50 ou mais participantes.

Em geral, são escolhidos locais fechados ou isolados, como propriedades particulares, parques ,fazendas ou outros locais públicos no campo, como clubes campestres. Ainda, em eventos de RPG, é comum ter um espaço destinado à realização de um ou mais Live Actions.

Os locais podem ser tão amplos quanto a área de uma fazenda, com um ou dois hectares destinados ao jogo, ou tão pequenos quanto um pequeno escritório, com poucos metros quadrados (para live actions com ação restrita e poucos jogadores, por exemplo, uma reunião de um júri, ou um Conselho de Guerra medieval).

Mestre

O papel do mestre é diferente do RPG de mesa, e no live action ele pode normalmente ser chamado de 'narrador'. Como o cenário do jogo é físico e não imaginário, o mestre não precisa descrever o ambiente e define apenas um tema ou história geral para o live. Normalmente algo que justifique o ambiente restrito e a presença de todos os personagens em um mesmo lugar, como uma festa em uma taverna ou uma batalha decisiva se for uma ambientação medieval, um encontro de vampiros, reunião de nobres, etc.

De uma forma geral, existe um mestre ou narrador para cada 10 a 20 jogadores, para manter um mínimo de controle sobre o evento. Não é raro, também, haver uma hierarquia entre os mestres, como mestres que coordenam a história e mestres que arbitram as disputas.

Regras

As regras de um Live também são diferentes de uma partida de RPG comum. Não se usam dados para testar habilidades, simplesmente por não ser prático: Todos os personagens possuem fichas, como em um RPG de mesa, e quando os personagens fazem uma disputa (para ver se, por exemplo, um personagem consegue enganar o outro) realizam comparações de ficha e, em geral, métodos bastante simples para determinar o vencedor.

A Regra mais importante de um LARP

Nenhum contato físico é permitido em um live action.

Via de regra, grupos menores ou mais coesos consentem que o toque não agressivo seja usado. A maioria dos toques não agressivos dependem do consentimento de outro jogador, como apertos de mão, abraços, e outros, mas grupos de jogadores mais permissivos permitem que se toque em outra pessoa para chamar-lhe a atenção, se a mesma estiver de costas e seja impossível chamar-lhe a atenção apenas verbalmente (caso o som ambiente esteja muito alto, ou esteja impossibilitado de se fazer notar por outro motivo de força maior).

Uma outra orientação muito importante é a de não utilizar armas verdadeiras, nem imitações semelhantes. Se deseja que seu personagem utilize uma espada, opte pelas de cores berrantes e obviamente artificiais, se quer que seu personagem possua uma pistola, leve uma de água que seja claramente de brinquedo. Isto diminui o risco de que a polícia interrompa seu jogo por causa de uma denúncia de alguém que não sabia se tratar apenas de um jogo.

Estilos

Em geral, opta-se por LARP com ênfase totalmente social, onde tudo o que os jogadores podem fazer é conversar uns com os outros, buscando alianças, acordos ou, através da troca de idéias, superar algum desafio.

Entretanto, existem live actions onde o combate é o foco principal. Em geral, estes lives têm temática medieval e o foco é o combate com espadas, onde os jogadores efetivamente usam armaduras e utilizam armas. A grande maioria destes jogos são realizados nos Estados Unidos da América e Europa. Pelas próprias características de um live, ele é mais apropriado para aventuras onde interpretação e conversa sejam muito importantes, mesmo nesse estilo de jogo.

Existem ainda os live actions medievais que tentam equilibrar a questão interpretação versus combate. Existem grupos de live action medieval atuando no momento no Brasil, tentando difundir a prática do hobby pelo país. Um dos pioneiros no Brasil é o grupo O Graal e a SBM (Simulação de Batalha Medieval), que atualmente conta com membros nos estados de São Paulo (onde o grupo começou), Rio de Janeiro e Minas Gerais. O grupo utiliza espadas de espuma para simular o combate, de forma segura e divertida para os participantes.

Visão
Proporcionar aos participantes a oportunidade de jogar um larp com ambições artísticas que procura dar origem a reflexões em torno de estruturas sociais alternativas, constelações familiares e papéis de gênero.

O que você acha do LARP Araucária ?